Na faltou alimentação saudável e abundante produzida pelos próprios agricultores na região da BR 429, em Costa Marques, freqüentando a quarta assembléia geral do projeto Natureza Viva do Vale do Guaporé.
Exceto o peixe no domingo, comprado aos pescadores Guaporé, todos os alimentos e bebidas nos dias do encontro foram alimentos orgânicos, produzidos sem a utilização de pesticidas, após recuperação de terras e técnicas para cuidar do meio ambiente.
Para se encontrar, os participantes percorreram até 220 quilômetros de estrada empoeirada. Porém uma vez iniciado o encontro, junto aos técnicos que lhes orientaram con métodos ecológicos, cada familia apresentava com orgulho uma mostra dos frutos e produtos orgânicos de suas árvores, hortas, pastos e galhineiros, que depois lhes serviram de base para a comida da reunião.
Na troca de experiências realizadas por cada agricultor em sua terra, não faltaram relatos de fracassos, como a família que plantou maracujá, e viu todas as plantas morrerem sem alcançar métodos naturais combater a causa da doença. Também dos fracassos a gente deve tirar aprendizagem.
Mais sucesso e felicidade tiveram aqueles que viram revitalizar seu café e produzir grãos de melhor qualidade, depois que eles pararam de utilizar herbicidas, colocaram adubação verde e utilizaram sombreamento nas prantas. Uma cooperativa, Coacaram, comercializa os seus produtos com preços significativamente melhores.
Outro momento importante foi a troca de sementes selecionadas: O Urucum, corante natural cada vez mais valorizado economicamente, ou as sementes que algumas famílias tinham guardado desde o tempo de seus avós, assim como os diferentes ramos de mandioca esquecidos, e algumas sementes de hortaliças, plantas caipira e espécies quase desconhecidas, como o camu-camu, um suco de frutas vermelhas com elevada concentração de vitamina C.
O sábado à tarde fomos visitar o principal monumento histórico da região: O Forte Príncipe da Beira. E também a Lagoa Azul, a pequena propriedade de Seu Bernardo, um pioneiro da ecologia, que em bem pouca terra conseguiu plantar milhares de árvores e imensa variedade de espécies vegetais. Com habilidade com a sua esposa fabricam mobiliário artesanal com produtos extraídos da floresta e conseguindo viver com dignidade. "Antes me chamavam de doido, quando eu subia nas árvores para recolher sementes. Hoje não o faço mais sozinho, me acompanham estes jovens que estão estudando na Escola Família Agrícola e envolvidos no projeto Natureza Viva" dizia com orgulho de mestre auto-didata.
A Assembleia reafirmou a minha esperança na agricultura familiar e ecológica, como a melhor alternativa para este mundo mergulhado na crise alimentar, devido à especulação e consumo excessivo.
Nestes dias, quase de férias, este grupo de 24 famílias (mais algumas outras famílias interessados em conhecer o seu trabalho) foi realizada a preparação para o quarto ano deste projecto de agroecologia, que financia um Comité de Ajuda ao Desenvolvimento da Conferência Episcopal Italiana.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Alimentação sadia e abundante
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Hello. And Bye.
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